Benito Mussolini foi o líder do fascismo e também o ditador que governou a Itália no período de 1922 a 1943.
Ele viveu os seus primeiros anos de vida numa pequena vila (Dovia di Predappio), numa família humilde. Seu pai era um ferreiro alcoólatra e um fervoroso socialista, e sua mãe, uma professora primária, era a principal fonte de renda da família. Seu nome foi-lhe dado em honra do revolucionário mexicano Benito Juárez.
Mussolini iniciou a sua carreira política no Partido Socialista Italiano em 1900. Durante alguns anos, foi professor na Suíça (1902-1904) e funcionário do partido em Trento. Foi também o porta-voz da ala esquerdista do partido. Porém, com a explosão da Primeira Guerra Mundial, defendeu por um tempo a posição contrária à intervenção no conflito, mas acabou mudando de idéia e, por considerar a guerra uma oportunidade para incitar as massas à revolução, acabou sendo expulso do Partido.
Em 1919, ele fundou uma nova publicação, "Il popolo d'Italia" e os grupos de combate a que chamou de "Fasci". Esses grupos reuniam elementos heterogêneos cujas posições políticas iam da esquerda radical ao nacionalismo. O fascismo cresceu à medida que a situação socioeconômica da Itália se deteriorava. E em 1922, eles promoveram uma "marcha sobre Roma", que levou Mussolini ao poder.
Em 1936, teve início uma política expansionista na África ocorrendo à invasão da Etiópia. Com isso, Mussolini acabou por aproximar-se da Alemanha de Hitler. Em 1939, ambos os países firmaram uma aliança, conhecida como "Eixo". E no ano seguinte, o líder fascista colocou a Itália na guerra, indo contra a opinião de seus colaboradores mais próximos e o fato de seu país não estar preparado para o conflito.
Com o início da Segunda Guerra Mundial a Itália combateu os aliados e após várias derrotas, apesar do apoio militar alemão, Mussolini caiu em desgraça, vindo a ser derrubado e preso em 1943. Contudo, foi libertado pouco depois por pára-quedistas alemães.
A partir daí, Mussolini fundou a República Social Italiana no Norte do país. Mas pouco depois é novamente preso por guerrilheiros da Resistência italiana, que o mataram a 28 de abril de 1945, juntamente com a sua companheira, Clara Petacci.